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Josh Dun em entrevista para o Toda Notícia. Confira a tradução da entrevista completa.


Josh deu uma nova entrevista para o portal argentino Toda Noticia, onde falou sobre o lançamento de "Scaled And Icy" e o que os inspiraram para escrever e lançar o álbum mesmo sem poderem tocar ele ao vivo.


Trazemos a entrevista traduzida para que possam ficar atualizados de tudo o que foi falado.

 

Twenty One Pilots não precisa provar nada a ninguém. Desde que o sucesso de Blurryface (2015) os impulsionou aos palcos do mundo. Com sua mistura de sons e a inevitável conexão com o público, a banda se deslocou um pouco depois de criar seu próprio universo musical explorando medos psicológicos e mundiais. Com seu novo álbum, Scaled e Icy, eles decidem romper com os temas que lhes renderam seu reconhecimento global e superar isso com uma tremenda positividade.


Em bate-papo via Zoom com La Viola, Josh Dun explica que essas músicas nasceram durante a quarentena sobre a necessidade de colocar um pouco de bom humor no momento de incerteza e caos global. Esse som reformulado, depois de dois álbuns que os alavancaram em hits e nas paradas, representa uma forte aposta para uma banda que tem muito a perder, mas que consegue se safar com um disco fresco, dançante e relaxante.


E: Quantas emoções passadas por esse ano de pandemia foram refletidas no álbum?


J: Acho que às vezes as emoções, o humor pessoal e o estado do mundo podem ir de mãos dadas. Percebemos que estávamos passando por um período de solidão e escuridão, e um pouco de tédio. Ao longo do último ano e meio, com as coisas estão no mundo, precisávamos, não só para nós, mas para o todos, escrever músicas com maior luminosidade. Indiretamente, este álbum soa e se sente relacionado à forma como a pandemia afeta a todos nós.


E: AS músicas são mais otimista para o estado sufocante de Trench. Houve uma intencionalidade ou elas simplesmente fluíram?


J: Foi intencional, mas às vezes há uma série de eventos que contribuem para a inspiração das músicas. E também o estado da nossa vida é refletido, Tyler era pai, eu acabei de me casar, e isso desempenhou um papel no álbum.


E: O enorme sucesso de Trench lhes deu mais pressão na gravação do disco?


J: Eu acho que sim. Sempre tentamos entender e ver como nosso trabalho foi feito. Sempre que você está avançando na arte, fazendo mais discos, há várias coisas que precisam ser levadas em conta e uma delas é como nos sentimos e que tipo de músicas queremos escrever, mas também com quais músicas do álbum anterior as pessoas continuam a se relacionar, ouvir e curtir. Levamos em conta o que as pessoas querem. E também vemos o que o mundo exige, especialmente agora que acho que não faria sentido escrevermos canções sombrias depois que as pessoas sofreram tanto e se sentiram solitárias e entediadas. Não sei o quanto isso ajudaria. É uma mistura de tudo o que entrou em jogo quando tentamos descobrir sobre o que escrever.


E: É uma jogada arriscada desse som. Porque vocês poderiam ter ficado lá sendo bem sucedidos, sabendo que os fãs adorariam, mas sentiram a necessidade de um desafio.


J: De alguma forma sim. Não acho que nosso último disco tenha que ditar como escrever o próximo. Mas, às vezes, ele pode desempenhar um papel importante e eu acho que o fato que levou Blurryface ser tão comercialmente bem sucedido, fez nós querermos escrever Trench de uma perspectiva que era mais para nossos fãs e não sentir que era voltada para pessoas que ocasionalmente ligam o rádio ou colocam a música em segundo plano. Trench nasceu desse lugar e acho que isso serviu ao seu propósito e nos deu a possibilidade de trabalhar neste álbum como se fosse nosso primeiro álbum. Escrevemos sobre o que queríamos. Acho que Trench assustou algumas pessoas e manteve outras, então este novo álbum é para as pessoas que ficaram conosco. É bom ter essa liberdade.


E: Por que decidiram lançar o disco mesmo que não possam tocá-lo ao vivo?


J: O último ano e meio foi complicado. O que mais gostamos é sair em turnê e tocar para as pessoas, poder viajar; Adoramos tocar para os fãs, mas acho que não fazer nada também não teria sido certo. Queríamos escrever e lançar um álbum, então fizemos e não sabemos quanto tempo levará para podermos tocar ao vivo novamente, mas acho que vai acontecer. Essas músicas continuarão a existir quando os shows voltarem e nós poderemos tocá-las.


E: Se você tivesse que classificar o público ao redor do mundo, por que você escolheria a Argentina como o melhor lugar para tocar?


J: Pelo amor de Deus! Eles são tão energéticos e elétricos em shows. Acho que a última vez que fomos foi no Lollapalooza e nunca vou esquecer, foi uma experiência incrível e a maneira como eles amam, admiram e respeitam a música a ponto de não poderem não mostrá-la fisicamente e audivelmente é muito inspiradora. Espero poder voltar muito em breve.

 

Tradução por: Banditos At Dema


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